sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Ai...


Falta muito pro verão?

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Pluviômetro

Não é que eu não goste de chuva. Muitíssimo pelo contrário. Eu AMO chuva.


Adoro aquele tempinho bem fresco, úmido, gotas nas plantas, guarda-chuva. Adoro o cheiro de grama que fica nos parques e jardins, terra molhada. Adoro viajar com aquele chuvisco calmante, dia cinza gostoso, música tocando com o namorado do lado. Adoro cochilar com a janela aberta quando o dia está assim. Cobrir metade do corpo, sentindo o ventinho fresco e molhado vindo do tempo chacoalhar o cabelo. Adoro o som do ventinho fresco e molhado. Adoro tempestades com o DVD passando um filme de terror assustador, debaixo do edredom com a Tequila, ou agarrando o braço dele.

Eu AMO chuva! Eu amo quando, depois de 6 dias de sol escaldante e pele queimada e ardendo, a praia amanhece chuvosa, e saímos pra passear na areia molhada, de camiseta por cima do biquíni. Cada gota é um sinal de alívio gostoso.
Eu amo chuva! Adoro deitar no sofá cheio de travesseiros e ler Harry Potter ou Stephen King ao som da água caindo lá fora. A-do-ro!
Mas veja bem. Tudo tem seu limite, certo? E eu admito chuva aos finais de semana, e admito chuva nas férias e no último dia de praia. Eu adoro chuva pra dormir, e pra descansar.

Mas chuva em plena segunda-feira de trabalho, em São Paulo, eu não amo não. Tenho asco. O cabelo fica nojento, o pé molhado, o trânsito caótico. Os rios cheios de caca transbordam e os túneis viram toboáguas. As favelas desmoronam, as pessoas perdem suas casas e cachorrinhos nadam com ratos saindo de esgotos vindos de bueiros entopidos por essa gente porca. Portanto, por mim, que chova durante meus finais de semana sonolentos ou de PGE, e que chova enquanto eu durmo, mas que seque antes de eu sair de casa.
Porque São Paulo é terra do demo, e o demo não gosta da água do Papai do Céu e transforma ela em caos.

E pode me chamar de egoísta se quiser.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Sirvam nossas façanhas de modelo

Com todos os seus mísseis
e as suas enciclopédias
e a suas guerra das estrelas
e a sua fúria opulenta
com todos os seus triunfos
o norte é quem ordena

mas aqui embaixo, bem embaixo
perto das raízes
é onde a memória
nenhuma recordação omite

e há aqueles de desmorrem
e há aqueles que desvivem
e assim juntos eles conseguem
o que era impossível
que todo mundo saiba
que o sul também existe

Mario Benedetti
Preguntas Al Azar

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Após meteorito, doença misteriosa

Sra. M: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1916543-EI302,00.html

Sr. D: Na verdade não era um meteorito, era um ET vesgo
Eu também tenho enjoo quando fazem pipoca Yoki de queijo e isso não é nada misterioso

Sra. M: Ai, cético

Sr. D: O que tem de misterioso em ânsia de vômito por causa de fedor?

Sra. M: logo depois de cair um meteorito??
NADA!
só uma peste interplanetária
mas fora isso
sussa!

Sr. D: Olha, se levarmos em consideração um cagalhão de elefante quando cai na Terra e a galera fica enjoada com o fedor, podemos afimar que um elefante é outro planeta?

terça-feira, 18 de setembro de 2007

As maravilhas do cérebro



"- Se você estiver vendo ela girar no sentido horário, significa que você trabalha mais o lado direito do cérebro.
- Se você estiver vendo ela girar no sentido anti-horário, significa que você trabalha mais o lado esquerdo do cérebro.


Como saber se isso é verdade? Simples, se você está vendo girar no sentido horário, formule umas questões matemáticas, calculos numéricos, isso irá ativar o lado esquerdo do cérebro e ela passará a girar no sentido anti-horário.


Se você está vendo a mulher girar no sentido anti-horário, cante uma música, imagine uma história, isso irá ativar o lado direito do cérebro e você ira ver a figura girar no sentido horário."



Comigo deu certo! Roubei daqui.

domingo, 16 de setembro de 2007

Stumblando

Só pra dizer que eu simplesmente AMO essa fotinho - com essa legenda. Para todos os Stumblers que vem aqui e selecionou 'cats' nos interesses, essa foto é conhecida.


Anyway.

"Eu fez um cookie pra você. Mas eu comeu ele."

Aaaaaawwwww!


PS : http://www.stumbleupon.com/ - vale a pena. Mas cuidado, é viciante.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Mário, o publicitário, passeando na TI

Eu não sou bom com desenhos, mas se fosse copiaria a tirinha do Mário, que a Sra. M há de me ajudar a lembrar de onde que eu vejo (é num dos zilhões de rss que eu tenho, mas juro que coloco aqui o mérito)

Manhã de 11 de setembro de 2007 (bom dia pra pegar um vôo TAM de POA pra CGN com um grupo de terroristas), o estagiário, louco com um código que ele não consegue fazer funcionar, faz a tela do meu Messenger piscar:


Estagiário says:
cara nao sei oq fazer
Sr. D says:
Tu já comparou essa procedure com uma que funcione?
Estagiário says:
sim

Sr. D says:
E qual a diferença?
Estagiário says:
aquela funciona


Ainda bem que chegou a hora do almoço

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Pequeno grande amor

Mais uma vez o sr. D me deu um beijo e um abraço apertado no saguão do aeroporto, me olhou com olhinhos que não derramaram, mas estavam rasos d'água, apertou meu braço e foi embora. Odeio isso. Essa cena tosca de filme romântico que acontece a cada mês na minha vida, e que a cada vez que acontece me deixa com mais vontade de que termine. Essa novela toda, e tal. Sabe, eu sou uma pessoa que não nasceu pra sentir dor. Dor de dente, dor de cabeça, dor de estômago ou saudade. Eu me atolo de analgésico mesmo, e antibiótico ou anti-o que for que eu encontrar na minha caixinha de medicamentos. Mas eu até agora não encontrei um anti-saudade-doída-pra-caralho-que-me-mata-todo-dia. Mas que inferno, dói de mais. Dói, dói, e me dói essa impotência de não ter remédio se não o tempo e o apartamento, dele-nosso-pois-vou-morar-lá-assim-que-ficar-pronto, acabar de ser construído logo. Menos de 3 anos, 1000 e tantos dias. Longos dias. Cacete, mesmo. Enquanto isso enchemos os bolsos das companhias aéreas (Lula) de dinheiro absurdo. R$269 sem taxa de embarque. Alô, eu sou ESTAGIÁRIA, bando de PUTOS. Cecete mesmo mais uma vez.
Além de tudo, final de semestre (último, como se não bastasse) com trabalho de conclusão.
Me restam as fotos, a lembrança do abraço fofo e do beijo no rosto no escuro antes de dormir, e o limite do cartão de crédito.

Hunf.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Propropro

Hoje recebi o e-mail a seguir:



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Boa Tarde...


Para os meus diletos colegas que acham que a técnologia java "fede","nãopresta", segue um print de um teste de stress realizado nos servidores daPlugin.


Quem não tem opnião formada a respeito de qual técnologia é "melhor" aqui estaalgo que possa ajudar na decisão.


Grato pela atenção, bom final de semana a todos. FSW



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Eu não sei quando que ele aprendeu essa palavra "dileto", mas é a coisa mais polida que ele conhece (E costuma mandar e-mails em inglês por pura diversão, o que é mais engraçado ainda, a última ele me desejou Good look, gente fina esse cara).


Depois de ler esta pérola e pouco interessado no lado geek da notícia, eu fui obrigado a responder:

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Eu agora acho que o Java "fede", "não presta" e "usa menos o processador".

E viva a proproproparoxítona

Bom fim de semana a todos.

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Aí a empresa contrata uma professora de inglês pra dar aulas nas dependências.
É melhor eu ficar quieto

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Só pra dizer

Eu acho que sou masoquista.
Não porque eu curto ser amarrada com arame farpado numa cama de pregos e ser espancada com um chicote de espinhos, no way. Aliás não consigo entender como alguém sente qualquer tipo de gosto por uma coisa dessas. Anyway. A questão é que eu sou sentimental e nostalgicamente masoquista. Deixe-me explicar.
Há alguns anos (uns 3, aproximadamente), eu estava numa fossa inexplicavelmente grande. Parecia que a minha vida era um saco de cocô transbordando, e eu ficava nadando na caca toda. E algumas músicas marcaram bastante aquela época bosta. Não vem ao caso quais, mas marcaram. E eis que estes dias me peguei ouvindo uma delas, ao acaso, no rádio. Uma música daquelas bem tristes que me fazia pensar: "Merda mesmo". A sensação foi inexplicável. Eu me senti feliz por pensar em todo o redemoinho de sensações que me faziam mal, e saber que ele não existe mais.
Cheguei em casa e baixei muitos mp3. Todos eles. E gravei um CD que está há uma semana encravado no rádio do carro. Acaba e volta pra faixa 01 de novo, e assim sucessivamente. Só música fossa daquela época, música triste, música depressiva. E eu me sinto, ai, TÃO BEM ouvindo. É algo do tipo: "caralho, que máximo, hoje eu tô bem."


É, realmente, eu só posso ser masoquista. Ou estranha, mesmo.