segunda-feira, 26 de maio de 2008

Final de feriado

Final de feriado é isso aí: sono, preguiça, saudade, saudade, mais sono, ... Depois de 5 dias de abraço, agarro, beijinho, filme, passeios e sono, acordar e vir trabalhar é um porre. Eu que já sou tão calma, venho xingando da garagem até o estacionamento aqui do prédio.
Tudo por que depois de deixar ele no aeroporto, fica tudo tão vazio... O carro fica vazio, o apartamento fica vazio, o coração fica vazio. Dá vontade de chorar de tristeza, de saudade, de solidão acumulada que fica escondida embaixo do tapete esperando pra voltar à tona assim que vir que a barra tá limpa pra ela de novo. Solidão de merda. Até a Tequila sente. Fica tristinha, amuada num canto depois de procurar e cheirar por tudo e perceber que estamos só as duas de novo.
Computador deixa de ser um buscador de rotas e passeios e volta ao posto de comunicador indispensável. Que saco, que saco mesmo.
Queria que tudo pudesse ser mais fácil.

E tudo o que eu queria agora, nas condições que me permitem querer, é: SILÊNCIO.
Só isso. Pra cabeça voltar pro lugar certo no mundo real aos pouquinhos e sem trancos.

Ok?

Thanks.

domingo, 18 de maio de 2008

.dã

Graxiiinha o layout novo do blog, né gente?

Enfim.

Meu final de semana foi absolutamente parado. Muito sofá, muito edredom, muitos dvds de Friends, muito sono. Só saí da toca pra ir no cinema assistir o filminho-água-com-açúcar-fofo-que-faz-a-gente-querer-viver-a-mesma-coisa-que-a-mocinha novo do Patrick Dempsey (doctor Derek Shepherd lindíssimo). Filme fofo, de mulherzinha. Mulherzinha com TPM, diga-se de passagem. E de dieta.
Preciso de uma faxineira, de uma chapinha definitiva e de doses fortes de calmante. Ultimamente ando tão irritada que me dá vontade de morder alguém na cara pra aliviar. Não sei por que, mas acho que tem a ver com minha TPM. E com a dieta.

Enfim.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

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Eu tenho uma nota no celular sobre um assunto bem nada a ver pra falar aqui no blog faz uns 2 meses, daí aquele programinha-mala-que-a-Globo-acha-bacana-passar-depois-do-Fantástico-com-o-eterno-Nélio-de-Coração-de-Estudante me lembrou o tal assunto.
No programa a mulher do Nélio deu coxinha pra Dora Maria comer, e eu lembrei que eu estava comendo algo parecido com uma coxinha quando o assunto me ocorreu.
Em uma das vezes que fui na padaria lá na city, me dei conta de como as coisas lá são baratas, e mesmo assim espetacularmente boas. Reparei que no interior, em qualquer lugarzinho simples que você entrar pra comer, vão te servir bem, bastante e com comida feita provavelmente pela mulher/mãe/irmã do dono do estabelecimento.
Tipo assim: Pão de Queijo por R$1,00, e não estou falando de pão de queijo, estou falando de Pão de Queijo, P e Q maiúsculos como o tamanho do pão em questão. Crocante por fora, macio por dentro, quentinho e delicioso, em QUALQUER LUGAR que você vá. Aqui em São Paulo, você paga R$3,00 numa porcaria que não mata nem a fome, que dirá a vontade, nessas Casas do Pão de Queijo da vida.
Outro exemplo: lanches.
Lá você vai no Bigode, um trailer sem nome com mesinhas na calçada, e com R$30, 3 pessoas comem o lanche mais caro, feito com filé e queijo na baguete, com a melhor maionese verde já feita, bebe o que quiser e ainda sobra uns R$5 de troco. Em compensação comi um sanduiche meia-boca no almoço, e em 4 pessoas, a conta deu R$90.
Daí te pergunto: o pão aqui é mais caro? O queijo aqui é mais caro? A maionese e a salsinha aqui, são mais caros? O que torna a comida tão mais cara aqui? Por que os lugares em que se cobra barato (pros padrões paulistanos, lógico) são ruins e sujos?
Não entendo essa diferença tão absurda de preços, que aliás, em comparação à city, é inversamente proporcional a qualidade.

Tudo nessa cidade é desproporcional com o resto comparável que existe por aí, e eu ainda não consegui entender por que. Qualidade, eu sei que não é.

E tá pensando que vale a pena?
"O salário, ó"