quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Não ter um emprego pra reclamar tem me incomodado deveras, veja você.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Sobre o Oscar e outras coisas

Ok, ontem foi noite de Oscar. E eu devo dizer que mesmo tendo feito uma pauzinha básica pra ver o Veadinho Peludo indicar mais uma vez quem ele inveja pro paredão, eu assisti o Oscar inteirinho. Vamos às minhas considerações:
- Pra começar eu acho que Onde os Fracos não tem Vez não mereceu ganhar por melhor filme. Tá, o filme é ótimo, todo moderninho em seu assassino com gás pressurizado, três enredos misturados e um final sem final bem sem final mesmo. Mas COME ON, PEOPLE! E Juno que foi escrito por uma ex stripper e é tão lindo e bem feito?! E Sangue Negro com toda a sua crítica e a avareza do tio mal que quer o petróleo? E Conduta de Risco, com o George - Come on, baby - Clooney lutando contra a própria máfia onde ele trabalha pra defender quem tá processando seu próprio cliente?! Hein? E Desejo e Reparação com aquele figurino exepcional, uma fotografia maravilhosa e uma história liiiiiinda?!

Não admito. Qualquer outro merecia ganhar mais que OFNTV.


- Gente. O Javier Bardem sem cabelo de Beiçola e maquiagem de filme tosco é gostoso, hein? Que era aquilo, minha gente?




- Só perde pro George. Ah, George, por quê você não responde meus e-mails? :( E quem é a baranga? ¬¬





- Por queê o Jack Nicholson não tira os óculos escuros dentro do teatro? Jack, a gente te acha bonitón, não precisa forçar! ;)





- A Renée Zellweger não se toca mesmo de que ela é BEM menos do que ela pensa, né Brasil?

- Aparentemente Nicole Kidman tem tara por chaveiros.



E no mais o Oscar foi a coisa mais sem graça do mundo, como sempre.
Fim.




quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Por aí

Ontem eu ia na academia e não fui. Ao invés disso, eu andei muitos mil quilômetros em busca da sandália perfeita. Claro que passear em shoppings em busca da sandália mais linda do mundo é bem mais agradável que ir na academia, em tese. Mas nem foi. Não pela caça à sandália em si, mas porque eu passei a tarde inteira torta de cólica.
Depois me dei um Subway de peito de peru de presente e fui pro Espanhol.¹
Hoje eu acordei com dor de cabeça, e não ia na academia. Fui no meu shopping preferido² e, afinal, encontrei a sandália perfeita. Linda ela, em toda a beleza que um sandália que vai me deixar com muitas dores pode se resumir.
E daí, eu fui passear pelo shopping e começei, mais uma vez, a olhar com olhinhos apaixonados pra eles. Não adianta, eu não resisto. São tantos, de tantos jeitos... E eu me lembrava que com tantos ali o meu tava em casa lá, todo estropiado, mal acabado, mal cuidado e bem feio. Tantos anos com ele, não me atraía mais. Enquanto que todos aqueles ali me olhando...
E eu não resisti³. Hihi.

1- Sí, estoy estudiando español!
2- Shopping Ibirapuera. A-do-ro!
3- O verde! :)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Sobre o BBB

Eu assisto, adoro os quebra-paus, as cobrinhas e torço contra e a favor mesmo, admito!
Mas eles precisam mesmo abraçar a televisão e ficar apontando e chorando quando o Bial mostra os familiares torcendo contra os outros dois concorrentes no Paredão?
"Aaaaaaaaaaaaaaaameupaiminhamãeopedrinhomeudeusmeunamoradoaimeudeuspaimãeaimeudeus".
Na boa, é tão esperado e ridículo. Eu fico 2 meses sem ver meus pais e os "nossos heróis" ficam 1 mês e uns dias e tem esse ataque histérico.
Pior que tem quem se emociona.

Bela Bosta, hein Brasil?


PS- Gostaram o layout novo? :P

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Querida, cheguei!

E, enfim, voltei pra casa. Não que a minha casa, ou seja, o apartamento onde moro com a Tequila e uma amiga em São Paulo, tenha realmente a cara de uma casa. Quero dizer, a cara de uma casa não tem mesmo como ter, afinal, é um apartamento. Mas eu digo a cara de um lar e todas as coisas que esse lance envolve.
Na verdade eu sempre acreditei que minha casa paulistana tinha cara de casa de estudante e que tava bom. Mesa, sofá, cadeiras, fogão, geladeira, freezer, microondas e um quarto cheio de livros, TV, computador, DVDs e fotos. Mas acontece que, talvez pelo fato de eu não ser mais estudante ou ter ficado quase 2 meses em casas com cara de lar, eu estranhei muito.
Tipo assim: eu entrei em casa e achei ela tão pelada. As paredes beginhas dela eram tão só e puramente bege, e os móveis eram tão espalhados e distantes que eu me senti meio carente de um lar com cara de aconchego. E daí ontem eu me matei.
Acordei cedo e fui em todos os lugares que pessoas que não são mais estudantes vão: loja de utilidades domésticas, floriculturas e seção "Cozinha" do supermercado. Ajudei a faxineira, tirei uns 15kg de roupas e sapatos pra doar e etc. O esforço valeu, mas ainda não tá legal. Sei lá. A planta na sala deixou ela mais com cara de espera de consultório médico que sala de TV. =/
Mas a cozinha tá bacana, potinhos coloridos e pratos bonitinhos e copos desenhados.
Falando em bacana, hoje eu descobri que a Tequila é fresca e muito seletiva com relação à camas.
Ontem eu fui na pet e comprei uma cama nova pra ela. Posso dizer que fiquei cerca de 45 minutos escolhendo camas e preços, e optei por uma cara, mas não tão cara. Fofíssima, cor-de-rosa desenhadinha e com cara de bebê. E ela odiou. Eu colocava ela na cama, e ela saía correndo. Ficava toda dura quando eu tentava fazer com que ela entrasse. Então que remédio se não trocar a cama, não? E como tinha ficado exatamente larga a cama, levei a Teca pra saber o tamanho certinho.
Na loja, eu colocava caminhas no chão e chamava ela pra subir, e ela não entrava em nenhuma! Até que peguei uma das mais caras da loja, em todo o sentido da palavra cara, e ela pulou na cama, fucinhou e deitou. Ela me olhava com cara de "Mãe, é essa que eu quero!" e eu, sonsa que sou, não consegui recusar.
Ela escolheu uma cama muito mais sóbria e adulta que a que eu tinha escolhido. Florida com detalhes em verde.
Acho que ela também entrou no lance de lar com cara de gente grande e tal. E quis colaborar.




Teca se peparando pra levantar e correr da cama nova que eu escolhi, ontem à noite.

Teca deitada bem feliz na cama nova que ela escolheu, hoje à tarde.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Diálogo

E então que eu prometi pra mim mesma que se aquele "novo desafio" pelo qual pessoas se lançam no mercado de trabalho, turbulento e revolto sem nem bóias ou coletes salva-vidas saísse, eu faria uma tatuagem.
Na verdade eu prometi que faria uma tatuagem pra ela. Porque, afinal de contas, vira e mexe a gente bate o maior papo. Normalmente lembro dela do nada, quando estou desprevenida. Enquanto estava em Florianópolis lembrei muito dela, pois a paisagem era tão linda e calma que eu pensava que ela adoraria estar ali, e pensava se de repente ela não estava. A gente não diz que as pessoas que a gente ama estão nas coisas mais lindas dessa vida? Então de repente ela estava, mesmo. Eu acho.
Acontece que eu falei: "você sabe melhor que ninguém como quero isso, mas sabe melhor que eu mesma até o que é melhor pra mim, não sabe? Então. Me ajuda aí e eu faço uma tatuagem em sua homenagem. Vai estar pra sempre na minha pele aquele desenho marcando o amor e a gratidão que eu sinto por você. Que tal? Eu acho uma proposta e tanto, mas afinal, é o que "eu" acho. Hein? O que me diz?", e no final das contas, a tal da oportunidade não rolou.
Daí eu disse: "pronto, viu? Bobona, você não me ajudou e agora não ganha tatuagem!", e eu ouvi uma vozinha dentro de mim falando assim: "Mas você não disse que eu sei melhor que qualquer pessoa o que é melhor pra você? Confia em mim. Se você não conseguiu é porque isso aí não era o melhor pra você. Entendeu?".
E eu senti um amor tão grande por ela que respondi que Sim, eu entendi. E como promessa é dívida, eu vou, afinal, fazer sim a tatuagem. Uma tatuagem que tem a letra A. de Amor, Alegria, Alcance, Alma.
A de Aldinha, querida. A de Anjo da guarda.
Eu vou cumprir a promessa, tá?
A gente se fala.