segunda-feira, 9 de junho de 2008

The L Word

Ontem fui no show da Ana Carolina. Paguei uma grana, me sentei lá na frente e quando liberaram, fui junto com aqueles fãs frenéticos lá pra beirada do palco tirar foto de pertinho. Eu, pré-conceituosa como sempre fui e que infelizmente duvido que deixarei tão cedo de ser, achei que só ia dar eu de menininha no meio da sapatada sapateando e gritando "Ana, eu te AMO" (e REALMENTE amando muito). Acontece que eu cheguei lá, e na mesa que eu fiquei tinha um menino bem legal, com a namorada e a irmã. As duas de menininha, no maior estilo menininha, tipo salto e vestidinho e tals. E do meu lado casais de tios e vôs (que francamente não souberam cantar uma música), e tinha até uma mãe louca que levou a filha de uns 5 anos pra ouvir a Ana berrar que comeu a madona no cantinho e tals. Mas a mãe, essa, tava com o marido e amigos chiques e não-gays. Tipo, os tios e avôs ficaram meio boquiabertos com essas músicas mais pornográficas, e reforça minha aversão a esse povo que vai 'di grátis' sem nem gostar do artista. Enfins.
A questão é que a Débora comentou sábado, lá pelo 5º chope, que eu adoro cantoras sapatonas (tipo Ana, Zélia Duncan, Simone, Cássia Eller e etc), e eu respondi que é por que elas cantam demais. Não tem jeito. Quanto mais lesado/problemático/gay a pessoa é, melhores são as músicas, a intensidade do som e da letra. É só tomar como base a Amy drogado-zumbi, o Mika, Freddie Mercury, Cazuza e todas as sapatas-divas que já citei.
Menininhas que cantam bem podemos citar, sei lá, Ivete. Mas é outro estilo né gentem? Não dá pra pedir pra Ivete comer a Madona, né? Nem pra Ana levantar poeira. =/
Aliás, ainda bem. Tenho rinite.



:)

Um comentário:

Sr. D disse...

Bá, não acredto que tu conseguiu juntar Freddie Mercury com Amy Winehouse, Ana Carolina e Ivete Sangalo no mesmo parágrafo